Monday, December 18, 2006

07.07_PROUN (1919-21)

“PROUN - de PRO – UNOVIS, indica um domínio criativo sem precedentes, situado em algum lugar entre a pintura e a arquitetura.” (Pág. 204, História Crítica da Arquitetura Moderna, Kenneth Frampton.)

_imagens: http://worldwhitewall.com/ellissitzky1890-1941.htm

El Lissitzky colaborou na introdução das idéias de Malevitch no campo da arquitetura na Europa e na Bauhaus.
“Em Vitebsk, Lissitzk lecionou no Atelier de Artes Gráficas, Impressão e Arquitetura do Colégio de Arte do Povo. Lissitzk queria estudantes capazes de aprender "os métodos e sistemas básicos da arquitetura e desenvolver a expressão gráfica e plástica dos seus projetos construtivos através do uso de modelos". (Building in the USSR 1917-1932 Edited by O. A. Shvidkovsky)

“Lissitzk cria o Proun - representações geométricas com as mais diversas combinações de formas geométricas. Proun significa cidade, ponte.

_imagem: FRAMPTON, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna

Para El Lissistky, a proposta do Proun, começa do plano, passa à construção de modelos tridimensionais depois à construção de objetos de nossa vida cotidiana.
Proun supera a separação entre arte, artistas arquitetos e engenheiros.
dedica-se a construção do espaço, organiza as dimensões deste por meio dos seus elementos, cria uma nova imagem multifacetada mas unificada, de nossa natureza.
Proun é uma espécie de protótipo estético. Ênfase dada à manipulação do espaço enquanto função primaria do Proun: massa, espaço, plano, proporção, ritmo. O material transforma-se em forma através da construção, a economia de meios são necessários.Proun é uma formação criativa de dominação do espaço por meio da construção econômica com material reavaliado. “ (Arq. Dr. Clara Miranda, texto Construtivismo).

O Proun foi uma dos conceitos mais utilizados pelos arquitetos e artistas que até nos tempos atuais ele ainda é utilizado. Principalmente pela arquiteta Zaha Hadid, como mostra a figura a baixo, que utiliza muito em seus trabalhos como exercício de criação.

_imagens: LTOR: EL LISSITZKY, PROUN 5A, LITHOGRAPH FROM THE PROUN FOLIO, 1921; ZAHA HADID, TRAFALGAR SQUASRE GRAND BUILDING PROJECT, 1985, LOBBIES OF TOWERS (Deconstruction Omnibus Volume, pág. 13)



_imagens: LTOR: EL LISSITZKY, PROUN 23, NO.6, 1919; OMA, WELFARE PALACE HOTEL, 1976-7 (Deconstruction Omnibus Volume, pág. 13)
07.06_FORMA DE ANÁLISE DO CONSTRUTIVISMO

É Fundamental que o construtivismo consiste em todas as possibilidades de união e como elementos de combinação e estrutura. E Chernikhov foi um dos grandes arquitetos russos e foi ele que elaborou estes estudos.


_PENETRAÇÃO

É um jeito simples de combinar os corpos, onde um insere ao outro. Esses corpos podem ser de diversas formas: sólidos rígidos, sólidos deformados, formas curvilíneas e cilíndricas. Atualmente com a computação gráfica avançada, existem software que facilitam para criar novas formas mais fluidas.




_imagens: Retiradas do livro Deconstruction Omnibus Volume, pág. 51

_EMBRAÇAMENTO

Esse é o mais complicado, porque desenvolve a possibilidade de formar vários tipos de embraçamento. Tanto formas retilínea e simples quantos formas complexas.





_imagens: Retiradas do livro Deconstruction Omnibus Volume, pág. 52

_ENROSCAMENTO

O enroscamento é quando um corpo parece ser juntando ao outro. Essa característica é fortemente comparável às máquinas e seus mecanismos, e por sua natureza ela possui uma variedades enormes de formas.






_imagens: Retiradas do livro Deconstruction Omnibus Volume, pág. 52

_MONTAGEM:

Elementos que se junta a outro volume sem penetrá-lo, compondo diversas formas.

_imagens: Retiradas do livro Deconstruction Omnibus Volume, pág. 52



_INTEGRAÇÃO:

Isto ocorre quando um corpo se conecta ao outro, compondo uma forma com dois corpos. Este é um fenômeno relativamente raro já que em todos os exemplos de exercícios do construtivismo é fazer uma relação de formas, de nós e não essencialmente condensar dois corpos.

_imagens: Retiradas do livro Deconstruction Omnibus Volume, pág. 52

_INTERELAÇÃO:

É uma síntese de formas e de materiais dinâmicos da construção. Tem efeitos particularmente visuais e psicológicos fortes. Os tipos de relação se dividem em 2 categorias, a primeira compreende corpos complicados com corpos simples, essa dinâmica é própria da massa e da forma do objeto.A segundo categoria compreende aquelas objetos que representam um sistema mais complexo de muitos elementos.

_imagens: Retiradas do livro Deconstruction Omnibus Volume, pág. 53

_ACOPLAMENTO:

O acoplamento difere das outras junções do construtivismo, pois permite combinações livres sem firmemente ou ligar direto as peças, e cada elemento participa na unidade do corpo construído, um exemplo do acoplamento é a corrente.

Um outro tipo do acoplamento é encontrado quando dois elementos estão confinados e mais rígidos em um relacionamento constante, e isto se vê frequentemente na construção da maquinas, quando as peças acopladas estão abrangidas com uma braçadeira ou perfuradas com um parafuso.
Um terceiro tipo ocorre quando os elementos criam uma inteira coesão que possui um raciocínio específico para funcionar, como tipicamente em uma máquina.

_imagens: Retiradas do livro Deconstruction Omnibus Volume, pág. 53



07.05_HARMONIA DAS CORES

A impressão da cor produzida por um edifício pode ser influenciada por diversas maneiras:

1- O tratamento dos materiais naturais, cuja diversidade pode ser enriquecida pela seleção certa do material das superfícies.

2- As cores aplicadas, como na pintura, têm uma infinita combinação possível para os conceitos arquitetônicos.

3- Selecionando combinações de diversos materiais como o concreto, o vidro e o aço, podem proporcionar ferramentas novas para a composição e a expressão formais e assim cria novos tipos de ritmos e de harmonia.

Os arquitetos faziam vários exercícios com as cores, misturando-as, analisando-as, por exemplo, as escalas de tonalidades, aplicação da cor em superfície, nas bordas, nos núcleos, se são densas, se são transparentes, se são leves ou se são pesadas.

Os estudos mostram que as cores marrom escuro, vermelho escuro, produto cinzento e preto escuro passam uma impressão de que o edifício seja sujo e pesado. Ao contrário dessas cores, o verde, o amarelo, o azul-céu, as cores claras, passam à impressão de monumentalidade e de glorificar.


Assim, pode-se visualizar esses aspectos nas imagens seguintes, que são exercícios de cores.




_imagens: Retiradas do livro Deconstruction Omnibus Volume.

07.04_ART AS LABORATORY WORK FOR DESIGN

Nos laboratórios procuravam mudanças para o novo mundo, aspiravam mudanças e buscavam novos materiais. Nos laboratórios faziam-se diversos estudos de formas, volumes, superfícies e linhas, também eram feitos mobiliários com um novo design. Porém as produções ficavam apenas na elaboração de protótipos em pequenas escalas, devido à alta complexidade de construção e ao pouco recurso financeiro que a URSS obtinha na época.

_TEMAS


_EXERCÍCIOS





_imagens: Retiradas do livro Deconstruction Omnibus Volume.
07.03_ANÁLISE DE ELEMENTOS COMO LINHAS, PLANOS, SUPERFICIES E VOLUMES COMO PROCESSO CRIATIVO.


_EM CONSTRUÇÃO ....................................................................................
07.02_ANÁLISE DA MÁQUINA COMO FORMA DE CRIAÇÃO



Os construtivistas analisam a máquina e seu mecanismo como processo de criação e também como metáfora. As composições das suas formas, suas complexidades, as colagens dos materiais e a desautomatização, descondicionamento (hábito) na fruição da arte, os novos efeitos de sentido no usuário, espectador fazem parte dessa metáfora e estudo. Temos que entender que a máquina da época de 1917 é hardware, é mecânica, é inspiração de revolução, a máquina é símbolo da realidade e transformação do dia-a-dia. “Esse estudo seria uma formalização da linguagem. Um princípio geométrico e matemático sobre o signo da máquina tecnológica. Permitiu a plena integração da criação à reprodução técnica e industrial das formas, ou seja: o funcionalismo” (Ensaios sobre a arte e a arquitetura, A Flor e o Cristal, pág. 20). Iakov Chernikhov foi o principal arquiteto a estudar esse tema.

07.01_THE LAWS OF CONSTRUCTION - LEIS DA CONSTRUÇÃO

Para começar esse estudo, vamos às Leis da construção, texto feito por Iakov que fala de como se dá esse processo de criação e depois vamos analisar quais eram esses processos.

A primeira lei: as coisas que podem unificar-se na base de princípios construtivos podem ser materiais e imateriais, mas elas são sempre sujeitas à ação da gravação de nosso cérebro por meio da vista, evidenciam e tocam na segunda lei: cada construção é uma construção somente quando as unificações daqueles elementos podem ser racionalmente justificadas.
A terceira lei: uma combinação inteiramente construtiva é obtida quando os elementos são agrupados de modo que crie relacionamentos harmônicos entre eles.
A quarta lei: os elementos amalgamados em uma entidade nova dão forma a uma construção quando penetram ou englobem/ abracem/ envolvam (embrace), estão acoplados ou alojados em conjunto, isto é quando demonstram sua participação ativa no movimento da união.
A quinta lei: cada amalgama construtiva consiste na soma total daquelas confianças e os movimentos que em grau variado contribuem à qualidade integral da percepção do todo (efeito de sentido).
A sexta lei: cada construção nova é o resultado da disposição humana para as investigações, e de sua exigência de ser inventivo e criativo.
A sétima lei: tudo que é realmente construtivo é bonito tudo que é bonito é aperfeiçoado completamente tudo que é aperfeiçoado completamente é uma contribuição à cultura do futuro.
A oitava lei: em cada amalgama construtivo encontra-se a idéia do coletivismo da humanidade. Na coesão de elementos diversos reflete-se a concordância das aspirações das mais finas dos homens.
A nona lei: cada solução construtiva deve ter uma motriz na base de que a construção é feita à décima lei: a fim criar uma imagem construtiva, para a qual é necessário ter o conhecimento absoluto não somente dos fundamentos do construtivismo, mas igualmente dos processos pelos quais essa imagem será reproduzida na realidade.
A décima lei: antes de fazer exame do formulário, como a representação ou a realidade, um objeto construtivo deve atravessar todos os estágios de construir acima e de desenvolvimento que são necessários e possíveis.
A legitimidade de todas as estruturas construtivas depende do poder de simultaneamente provar que a verdade e a exatidão das escolhas da solução por meios analíticos. O formulário que nós planejamos é legitimado até ao ponto em que é justificado.
Em todo o projeto nós enfrentamos a necessidade de dar bases / fundamentações, e desse modo como legitimar, a construção / partido que nós adotamos finalmente, nós devemos provar que a construção que nós estamos propondo está correta, é justa, tem a ver com o problema proposto.”

Iakov Georgievich Chernikhov.
(Texto Traduzido pela Arq. Dr. Clara Miranda)



Texto original

"The Laws of Construction

the first law: the things that can be unified on the basis of constructive principles may be both material and non-material, but they are always subject to the recording action of our brain by means of sight, hearing and touch.
the second law: every construction is a construction only when thr unification of those elements in that way can be rationally justified.
the third law: a fully constructive combination is obtained when elements are grouped together in a way that creates harmonic relationships between them.
the fourth law: elements amalgamated into a new entity form a construction when they penetrate or embrace each other, are coupled or bedded together, i.e. when they demonstrate their active participation in the movement of union.
the fifth law: every constructive amalgamation consists of the sum total of those trusts and movements which in varying degree contribute to the integral quality of the impression conveyed by the whole.
the sixth law: every new construction is the result of a human being's investigations, and of his requirement to be inventive and creative
the seventh law: everything that is really constructive is beautiful. everything that is beautiful is completely perfected. everything that is completely perfected is a contribution to the the culture of the future
the eighth law: in every constructive amalgamation lies the idea of humanity's
collectivism. in the close cohesion of the diverse elements is reflected the concord of all man's finest aspirations
the ninth law: every constructive solution must have a motive on the basis of which the construction is made."

Iakov Georgievich Chernikhov.
07_PROCESSO CRIATIVO

“Não queremos fazer projetos abstratos, mas tomar problemas concretos como ponto de partida”. (Alexei Gan)

_imagem: LTO R: KRASIL'NIKOV ANALYSES EVACUATION TIME AND BUILDING SURFACE FOR HIS PLAN FORMS . (Deconstruction Omnibus Volume, pág.33)

Os Processos criativos da arquitetura construvista são feitos por diversos estudos e exercícios. Os contrutivistas procuram a criação para o novo mundo, novo modo de vida, novo sistema econômico, aspira mudanças nesses laboratórios, buscam novos testes de materiais. Analisam máquinas como processo de criação, as composições das formas, as complexidades das formas, as assemblages, os diversos temas, os estudos da harmonia das cores e das linhas como elemento de forma e também dos planos, das superfícies e dos volumes.

Aqui vamos abordar diversos processos criativos que eram utilizados nos laboratórios (Vkhutemas) e pelos grupos de arquitetura (OSA e ASNOVAS), e que também são processo que ainda hoje em dia é utilizado na arquitetura contemporânea, como por exemplo, a arquitetura de Zaha Hadid, que se aproxima muito da técnica do PROUN e das dobras.

06_GRUPOS

ASNOVA - Associação de Novos Arquitetos
O grupo ASNOVAS surgiu em 1923, durante o governo de Lênin, eles procuravam uma nova forma de construção dentro da estética científica que expressassem as condições do novo, do Estado socialista.


Vkhutemas - Atelieres Superiores de Arte e Técnica
Fundados na Rússia, em 1920, fazia exercícios usando as formas puras, estudo sobre o crescimento e a diminuição da forma dinâmica. Em alguns momentos esses estudos foram propostos como projetos de edifícios, como o restaurante suspenso concebido por Simbirchev, 1923.

OSA - União de Arquitetos Contemporâneos
O grupo OSA surgiu em 1925 após a morte de Lênin, com o socialismo em crise. Era formado inicialmente por arquitetos e depois começou a admitir campos afins, como a sociologia e a engenharia, mudando a relação com o cliente, as idéias é fazer um novo profissional: primeiro o sociólogo, segundo o político e, por último, o terceiro o técnico. Lançaram a revista Sovremennaya Arkhitekutra (arquitetura contemporânea) dedicada à incorporação de métodos científicos e à prática arquitetônica.

A preocupação deles já não era mais de condescender com as preocupações formalistas dos Vkhutemas ainda sob a influencia de Ladovsky e nem a cultura produtivista do Proletkult, mas sim a condensação social como o clube dos trabalhadores, a habitação, a moradia comunitária (dom-kommuna, nova moradia comunitária) e o trânsito. A idéia era “estimular e não ditar.” (Kenneth Frampton, História da arquitetura moderna, pág. 210)

O OSA foi atacado pelo grupo Pro-Stálin conhecido como VOPRA (Associação dos Arquitectos Proletários – URSS) que condenou tais projetos pelo seu vão idealismo.
“Mas a incapacidade do OSA de desenvolver propostas suficientemente concretas para o planejamento em grande escala ou a criação de tipos de moradia que se ajustassem às necessidades e aos recursos de um Estado socialista assediado, em conjunto com a tendência paranóide de censura e controle que se manifestou sob o governo de Stalin, tiveram o efeito de eclipsar a arquitetura “moderna” da União Soviética.” (Kenneth Frampton, História da arquitetura moderna, pág.212)
05_ARQUITETOS/ARTISTAS E OBRAS

Kontantin Melnikov


Pavilhão da URSS, Paris, 1925

Vladimir Tatlin


Monumento a Terceira Intentona

Kasimir Malevich

Quadro Negro sobre o fundo branco

Iakov Chernikhov

FORMA MAQUINISTA

El Lissitzky


Wolkenbügel, 1924-1925
04_PRINCÍPIOS E PROPOSTAS


_imagem/montagem: autoria própria

Os construtivistas queriam encontrar no método funcional a expressividade, que a arte e as obras fossem úteis e não apenas estéticas e/ou funcionais. E também substituir a era clássica pela era da máquina, “espírito do tempo” (Zeitgeist).

Os condensadores sociais (casa coletiva, clube operários, industrias, teatros) fizeram parte das propostas, assim como a arte social e poética e a negação de ornamentos que não fossem úteis. As propostas iam de encontro com as idéias marxistas, nas quais “o modo de produção da vida material determina os processos sociais políticas e intelectuais da vida” Marx.

03_CONTEXTO HISTÓRICO


_imagem: autoria próprioa.

O movimento moderno construtivista ocorre no período entre 1913 e 1930, Na Europa, principalmente na Rússia, território que estava passando por grandes mudanças políticas, ideológicas, sociais, culturais e econômicas. Mudança essas que se tornou em uma revolução, em outubro de 1917 explode a revolução socialista que se fez sob a direção de Vladimir Lenin: paz, casa, pão.

Durante a revolução surgem vários grupos e organização de arquitetos, devido à complexidade da vida artística e a vontade deles de pensar para mudar, para representar e construir uma arquitetura para um novo modo de vida e de pensamento, para uma nova linguagem, uma linguagem que negasse o clássico, que não representa-se mais o passado, “o mundo da não-representação”. (Malevitch)

Esses grupos e organizações geravam idéias e teorias de acordo com a passagem de uma etapa a outra de sua formação. É importante constatar que na época de Lênin foi o auge do construtivismo russo, o acontecimento de grandes obras (época da Nova Política Econômica de Lênin) experimentações para as novas formas arquitetônicas. Porém também não se chegou a construir o que realmente era feito nos Vjutemas (Atelieres Superiores de Arte e Técnica), já que em fase de revolução e pós-revolução a economia estava muito instável e também a incapacidade da engenharia soviética da época.

_imagem/montagem: autoria própria.

Com a crise do socialismo e a morte de Lênin, Stalin sobe ao poder em 1931 perseguindo os construtivistas acusando-os de elitistas que inventaram uma forma de arte sem propósito, mas que no fundo era a vontade de acabar com a idéias da revolução arquitetônica, de ir contra o moderno para preservar o clássico, como todo grande ditador fez. Glorificando-se sobre as colunas greco-romanas. Stalin: “Pilares para o povo”.

02_O QUE É MODERNISMO ?

Não mais necessários do que este fraguimento de texto:

A definição do "ser moderno" de Berman
Ser moderno é encontrar-se em um ambiente que promete aventura, poder, alegria, crescimento, autotransformação e transformação das coisas em redor - mas ao mesmo tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos. (...) ela [a modernidade] nos despeja a todos num turbilhão de permanente desintegração e mudança, de luta e contradição, de ambigüidade e angústia. Ser moderno é fazer parte de um universo no qual como disse Marx, "tudo o que é sólido desmancha no ar". BERMAN, M. Tudo que é sólido desmancha no ar... (1985, p. 15)
01_QUE BLOGGER É ESTE ?

Este blogger esta sendo realizado por uma proposta de apresentação alternativa de trabalho da matéria de Teoria Histórica de Arquitetura e Urbanismo 2 (THAU 2) – UFES, lecionada pela professora e doutora Clara Luiza Miranda. Este trabalho trata de um estudo da vanguarda moderna construtivista, o construtivismo. Aqui vamos abordar o contexto histórico, a apresentação de algumas obras e seus respectivos arquitetos e / ou artistas, os grupos, os ateliês, os laboratórios e sendo mais elaborado, uma apresentação dos processos criativos do construtivismo, que ainda hoje influenciam vários arquitetos e é estudo da arquitetura contemporânea.

Os textos e imagens elaborados que estão publicados no blogger foram feitos pelo autor ou foram retirados desta bibliografia:

1. George Rickey, Cosac e Naify. Construtivismo, Origens e Evolução

2. Andreas Papadakis, Catherine Cooke e Andrew Benjamim. Deconstruction Omnibus Volume - London: Academy Editions, 1989.

3. FRAMPTON, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna. Tradução: Jeferson Luiz Camargo – São Paulo: Martins Fontes, 2ª ed. 2000;


4.
A Flor e o Cristal, Ensaios sobre a Arte e a Arquitetura Modernas.

Arquitectura, Ideologia y Ciência

5. Dagma MaiFrede, Éricka Ferraz, Gabriel Sardenberg, Luciana Camargo, Sérgio Vasconcellos e Thaís Furtado. Construtivismo Russo, Trabalho de THAU 2 – 2005

6. Antônio Jr Neves, Doriéli Z. Fornaciari, Priscila F. Gomes, Ramona Faitanin, Reginaldo A. Oliveira.. Construtivismo Russo, Trabalho de THAU 2 - 2005

7. Arq. Dra. Clara Luiza Miranda.
Texto Construtivismo.

Site

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www.moma.org/exhibitions/2002/russian
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